domingo, julho 23, 2006

Um dia pela cidade...


Saí de manhã bem cedo… entrei no primeiro café, e sonhos milenários confundiram-se enquanto esperava o café e um copo de água… folheei o jornal distraída…
Passeei pela cidade por entre o ruído de carros e pessoas… sem distinguir qual a parte que cabia aos carros... e qual a que cabia às pessoas, naquele barulho...
Deambulei pelas ruas cheias de ruídos, carros e pessoas, e sem saber como, cheguei ao parque… Aí lembrei-me que te procurava… Numa árvore pousou um pequeno pássaro e ao vê-lo, experimentei um estado emocional capaz de resultados inesperados e inacreditáveis… Aqueles dois pássaros que anunciaram o Natal, debruçados no peitoril das suas pequenas janelas sobre o Jardim Suspenso onde brilham as pequenas rosas escarlates, cantam Verão adentro... Essas imagens ainda perduram… no espaço sem tempo que é a experiência do nada… e do silêncio interior… a acção inconsciente de um eu diário…
Reconheço-me nesta descoberta do eu tudo… que se apaga e esquece enquanto se sucede a si mesmo... para logo surgir de novo…
O grande mistério é este aceno por cima do desafio do quotidiano… este renovar de esperanças ao entardecer...
UM GRANDE BEIJO PARA TI! AMO-TE!

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