profundos silêncios
o comodismo de uma lúcida solidão.
Na penumbra... o pensamento é teu ...
meu corpo reconhece a tua voz
meu corpo reconhece a tua voz
nas estrelas revejo teus olhos
meus lábios cúmplices dos teus.
Entre o sentir e o olhar,
no abismo da ausência
no abismo da ausência
as tuas mãos inquietas
despem minhas palavras...
O murmúrio das recordações
beija a tua existência velada.
Os dedos da nostalgia, hábeis guias,
estendem-se nos véus do horizonte
onde tua imagem recorta o infinito.
Deito-me comigo… adormeço-me.
Cubro-me com a nudez da tua ausência,
que abraça teu corpo ao meu.
PARA TI, UM BEIJO MEU!
BEIJOS!!!
BEIJOS!!!