Em 1886, no dia 1 de Maio desfilaram pelas ruas de Chicago, cerca de 500 mil trabalhadores, numa manifestação pacífica que reivindicava a redução da jornada de trabalho para as oito horas diárias. A polícia reprimiu-a, e dispersou-a depois de ferir e matar dezenas de operários o que levou a ser decretada uma Greve Geral como forma de luta. No dia 3 de Maio houve um novo levantamento mais pequeno, que acabou com uma escaramuça com a polícia e a morte de alguns manifestantes. A 4 de Maio, os operários voltaram às ruas e foram mais uma vez reprimidos. Deu-se a explosão de uma bomba que matou 7 agentes da polícia e esta atirou sobre a multidão matando 10 manifestantes e ferindo dezenas deles. Foram presos 8 lideres, 4 trabalhadores foram executados e 3 condenados a prisão perpétua. Mais tarde, veio a provar-se que fora a própria policia quem lançara a bomba. A luta não parou e a solidariedade internacional pressionou o governo americano no sentido de anular o falso julgamento e elaborar novo júri, o que veio a acontecer em 1888. Os membros deste novo júri reconheceram a inocência dos trabalhadores, culparam o Estado Americano e os 3 condenados a prisão perpétua foram libertados.
Em 1889 o Congresso Operário Internacional, reunido em Paris, decidiu convocar anualmente uma manifestação com o objectivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário no dia 1º de Maio, em homenagem às lutas sindicais de Chicago e este dia tornou-se assim um dia de luta e de luto. Em 1 de Maio de 1891 uma manifestação no norte de França é dispersada pela polícia e resulta na morte de 10 manifestantes. Este novo drama serve para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas proclama o dia 1 de Maio como dia internacional de reivindicação de condições laborais.
Em 23 de Abril de 1919 o senado francês ratifica o horário de 8 horas de trabalho por dia e proclama o dia 1 de Maio desse ano como feriado, seguido pela Rússia que proclama este dia feriado em 1920 e a maioria dos países do Mundo segue o seu exemplo e decretam feriado a 1 de Maio, o Dia do Mundial dos Trabalhadores.Estranhamente nos EUA, o dia feriado apelidado de dia do trabalho (Labour Day) não se comemora a 1 de Maio, mas sim na primeira segunda feira de Setembro.
Em 1889 o Congresso Operário Internacional, reunido em Paris, decidiu convocar anualmente uma manifestação com o objectivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário no dia 1º de Maio, em homenagem às lutas sindicais de Chicago e este dia tornou-se assim um dia de luta e de luto. Em 1 de Maio de 1891 uma manifestação no norte de França é dispersada pela polícia e resulta na morte de 10 manifestantes. Este novo drama serve para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas proclama o dia 1 de Maio como dia internacional de reivindicação de condições laborais.
Em 23 de Abril de 1919 o senado francês ratifica o horário de 8 horas de trabalho por dia e proclama o dia 1 de Maio desse ano como feriado, seguido pela Rússia que proclama este dia feriado em 1920 e a maioria dos países do Mundo segue o seu exemplo e decretam feriado a 1 de Maio, o Dia do Mundial dos Trabalhadores.Estranhamente nos EUA, o dia feriado apelidado de dia do trabalho (Labour Day) não se comemora a 1 de Maio, mas sim na primeira segunda feira de Setembro.
Em Portugal só a partir de 25 de Abril de 1974 é que se passou a comemorar livremente o 1º de Maio que passou a ser feriado.
(Eduardo Gageiro 1 de Maio de 1974)
Passados 123 anos sobre as manifestações dos operários de Chicago pela luta das oito horas de trabalho diário e da brutal repressão policial que se abateu sobre eles, o 1º de Maio mantém todo o seu significado e actualidade quando vivemos uma crise económica inigualável com um número crescente de desempregados, de empresas com salários em atraso, de sucessivas suspensões de produção sem pagamento de salários, e a uma nova Lei do Trabalho que aprova a possibilidade de horários prolongados por 12 horas, que empurra os trabalhadores para condições de vida semelhantes às vividas no século XIX. Felizmente ouvi a 28/04/2009 na TSF que a União Europeia (UE) decidiu, esta segunda-feira, abandonar a polémica directiva que permitia o alargamento do horário de trabalho para as 65 horas semanais. Trata-se de uma proposta que não colheu o acordo dos 27 governos, nomeadamente o português, e mereceu a oposição de muitos eurodeputados.
VIVA O 1º DE MAIO
VIVA O 1º DE MAIO
BEIJO MEU PARA TI!
BEIJOS!!!