No Verão de 1940 em plena II Guerra Mundial, Jack Teller, um duplo, acompanha a sua grande amiga e famosa estrela de Hollywood Lili Stern, a Lisboa para a ajudar a procurar a sua amiga de infância, Eva Lange. A Europa está sob o jugo nazi e acreditam que Eva esteja escondida por entre os milhares de refugiados desesperados que diariamente chegavam a Lisboa. Jack não é o único no seu encalço… O melhor detective de Hollywood, Eddie Grimes, encarregado do mesmo é encontrado morto. Em vez de respostas, Jack põe a descoberto uma série de mistérios que vão desde os clubes nocturnos do Estoril - convivendo com gente da alta finança e da polícia política e com Eduardo, duque de Windsor, e a sua mulher, Wallis Simpson - até às ruelas húmidas e perigosas de Lisboa. Jack faz descobertas que o levam às avenidas arriscadas de Paris, onde os seus actos podem mudar o curso da guerra. Encontro em Lisboa evoca tempos de terror e incerteza, e coloca Tom Gabbay entre os melhores escritores policiais da actualidade conforme as críticas. ”Uma obra-prima de espionagem, comparável ao melhor de John le Carré, Ken Follet ou Robert Ludlum.”, Barnes & Noble Review. “De vez em quando surge um autor com voz segura e forte e com uma capacidade inata de contar uma história e de prender o leitor até à última página. Tom Gabbay é seguramente um deles.”, New York Times. É uma sugestão de leitura diferente, um fantástico romance policial em grande parte passado em Lisboa que li com avidez.
Começa assim:
“Na popa, a olhar para o passado, no meu posto solitário do convés de recreio, acendi um Lucky, debrucei-me sobre a grade limpa, branca, e observei o último salpico carmesim derramado pelo horizonte ocidental. Eram 21h 17, hora médio-atlântica. Por esta altura em Hollywood estariam a despachar os almoços executivos e a esconderem-se atrás dos óculos de sol assim que saíssem para o calor ofuscante da tarde. Senti uma pontada de remorsos. Tinseltown não era um local tão bom como se dizia, de modo algum, mas proporcionara-me bons momentos e ir-me embora nunca estivera nos meus planos. Disse a mim mesmo que era apenas uma retirada estratégica, mas lá no fundo acho que sabia que o bem-bom tinha acabado. Claro que a culpa era minha.”
Encontro em Lisboa, Tom Gabbay, tradução de Carla Morais Pires, CASA DAS LETRAS, Abril de 2008.
BOA LEITURA!
BEIJO MEU PARA TI!
BEIJOS!!!
Começa assim:
“Na popa, a olhar para o passado, no meu posto solitário do convés de recreio, acendi um Lucky, debrucei-me sobre a grade limpa, branca, e observei o último salpico carmesim derramado pelo horizonte ocidental. Eram 21h 17, hora médio-atlântica. Por esta altura em Hollywood estariam a despachar os almoços executivos e a esconderem-se atrás dos óculos de sol assim que saíssem para o calor ofuscante da tarde. Senti uma pontada de remorsos. Tinseltown não era um local tão bom como se dizia, de modo algum, mas proporcionara-me bons momentos e ir-me embora nunca estivera nos meus planos. Disse a mim mesmo que era apenas uma retirada estratégica, mas lá no fundo acho que sabia que o bem-bom tinha acabado. Claro que a culpa era minha.”
Encontro em Lisboa, Tom Gabbay, tradução de Carla Morais Pires, CASA DAS LETRAS, Abril de 2008.
BOA LEITURA!
BEIJO MEU PARA TI!
BEIJOS!!!