Cada um atravessa várias etapas durante a sua vida, abre uma fecha outra e assim nos vamos formando e transformando. Nessas coisas que vão sucedendo há factores que de alguma forma nos afectam, mas seremos nós “presas” das circunstâncias e dos acontecimentos?
Somos nós que criamos muito do que nos acontece, por não saber fechar etapas, deixamos abertas portas do passado que só servem para permitir que os fantasmas entrem e nos afectem no presente.
Fazemo-nos de desentendidos por não termos a coragem de enfrentar o que nos acontece ou o que queremos de verdade. Acobardamo-nos perante o destino e perdemos a identidade com a pressão do medo ao desconhecido. Somos o que somos e o que nos acontece, devemos aprender a lidar com isso para poder SER.
Sem deixar de lado que, certamente, há muitas circunstâncias da vida geradas por agentes externos, algumas bastante traumáticas e dolorosas e até improváveis, trata-se de podermos ante o que acontece saber actuar conforme o que somos e queremos. Não perder nunca o objectivo principal do ser e do querer. Podemos preparar e mudar o que nos rodeia.
Ante um mundo que está a perder o rumo, onde a verdade e a luz pura do ser se estão a degenerar, onde tudo está a perder valor, em que os compromissos, os sentimentos se vêm manipulados pela vergonha e o medo, ante esta perda de essência, temos de ser nós a salvar essas circunstâncias.
Não se trata de competir ou ser o melhor, de ter beleza e juventude eternas, trata-se de poder viver e conviver com o resto do universo dele sendo parte integrante. Sentir-se parte do infinito e lutar por ele.
Devemos resgatar a essência e ter coragem de ser audazes para poder salvar o que nos rodeia, sem ser “presa” do destino nem de casualidades que nos condenam, para poder ter LIBERDADE verdadeira e pura, ou seja poder eleger e decidir sem pressões ou alienações aquilo que desejamos.
Sou eu a dona do meu destino, comandante da minha alma e general em todas as minhas batalhas…
Para me salvar, devo ser eu a gerir a maior parte do que me acontece na vida e não deixá-la à deriva ou abandoná-la à sorte. Aceito o que me acontece, e sobre isso construo o que quero daí para a frente.
É o convite à mudança, é a possibilidade de poder melhorar...
BEIJO MEU PARA TI!
BEIJOS!!