A Matemática do Amor é o romance de estreia de Emma Darwin, trineta de Darwin.
O romance desenvolve-se paralelamente entre 1919, com o principal protagonista Stephen Fairhurst, um veterano de Waterloo, a procurar o seu caminho e o desejo profundo de viver em paz. Na sua casa em Kersey Hall, à qual regressa depois de um longo exílio em Espanha, espera esquecer os horrores da guerra e recordar o grande e secreto amor que lá perdeu.
Troca regularmente correspondência com Lucy Durward, uma mulher emancipada e progressista e a amizade crescente entre ambos vai despertar os fantasmas do passado e mudar o rumo das suas vidas.
Anna, uma adolescente de 16 anos prepara-se para uns dias divertidos no Verão quente de 1976. Em vez disso é enviada para o que parece ser o pior local do mundo para passar as férias de Verão: uma falida escola rural gerida pelo seu tio com quem não mantém habitualmente relações de proximidade. Aborrecida e sozinha, envolve-se na vida de dois homens: Theo, um fotógrafo de guerra exilado, e Stephen Fairhurst, através da sua correspondência e retrato, o homem a quem a casa pertenceu há 150 anos. No entanto, nenhuma das gerações pode sonhar com uma paz duradoura. O passado transporta demasiados segredos para ser esquecido e o futuro carrega o amor e a dor dos afectos.
O romance foi muito bem acolhido e mereceu grandes louvores da crítica internacional, li com algum interesse mas o trisavô de Emma deve ter influenciado os críticos…
Começa assim:
“Lancashire, 1819
Se não tivesse lá estado, nenhum relato, nenhuma gravura, nenhum testemunho presencial me teria feito acreditar no que vi nesse dia.
Chegara à residência dos Durwards apenas na noite anterior, e no dia seguinte havia suficiente informação para fazer com que o senhor Durward não se sentisse obrigado a ir para a sua oficina de artes gráficas. A sua filha mais velha, a menina Durward, encontrava-se ausente. E à medida que a manhã avançava, a filha mais nova, a senhora Greeenshaw, deixou de conseguir disfarçar a ansiedade pelo bem-estar da irmã. Começou a enganar-se em cada vez mais pontos e chegou mesmo a perguntar em voz alta se não deveria mandar chamar o seu filho Tom ao bosque onde costumava ir brincar com frequência. Num caso como este, eu teria sempre oferecido a minha assistência para encontrar e acompanhar a menina Durward até casa. Mas devo mencionar que a senhora Greeenshaw era a jovem viúva cujo afecto, apesar de todos mascararmos o facto com outras palavras, eu tinha vindo a Lancashire procurar.”
“A Matemática do Amor”, Emma Darwin, adaptação de Nuno Castro, Porto Editora Lda, - 2007 .
O romance desenvolve-se paralelamente entre 1919, com o principal protagonista Stephen Fairhurst, um veterano de Waterloo, a procurar o seu caminho e o desejo profundo de viver em paz. Na sua casa em Kersey Hall, à qual regressa depois de um longo exílio em Espanha, espera esquecer os horrores da guerra e recordar o grande e secreto amor que lá perdeu.
Troca regularmente correspondência com Lucy Durward, uma mulher emancipada e progressista e a amizade crescente entre ambos vai despertar os fantasmas do passado e mudar o rumo das suas vidas.
Anna, uma adolescente de 16 anos prepara-se para uns dias divertidos no Verão quente de 1976. Em vez disso é enviada para o que parece ser o pior local do mundo para passar as férias de Verão: uma falida escola rural gerida pelo seu tio com quem não mantém habitualmente relações de proximidade. Aborrecida e sozinha, envolve-se na vida de dois homens: Theo, um fotógrafo de guerra exilado, e Stephen Fairhurst, através da sua correspondência e retrato, o homem a quem a casa pertenceu há 150 anos. No entanto, nenhuma das gerações pode sonhar com uma paz duradoura. O passado transporta demasiados segredos para ser esquecido e o futuro carrega o amor e a dor dos afectos.
O romance foi muito bem acolhido e mereceu grandes louvores da crítica internacional, li com algum interesse mas o trisavô de Emma deve ter influenciado os críticos…
Começa assim:
“Lancashire, 1819
Se não tivesse lá estado, nenhum relato, nenhuma gravura, nenhum testemunho presencial me teria feito acreditar no que vi nesse dia.
Chegara à residência dos Durwards apenas na noite anterior, e no dia seguinte havia suficiente informação para fazer com que o senhor Durward não se sentisse obrigado a ir para a sua oficina de artes gráficas. A sua filha mais velha, a menina Durward, encontrava-se ausente. E à medida que a manhã avançava, a filha mais nova, a senhora Greeenshaw, deixou de conseguir disfarçar a ansiedade pelo bem-estar da irmã. Começou a enganar-se em cada vez mais pontos e chegou mesmo a perguntar em voz alta se não deveria mandar chamar o seu filho Tom ao bosque onde costumava ir brincar com frequência. Num caso como este, eu teria sempre oferecido a minha assistência para encontrar e acompanhar a menina Durward até casa. Mas devo mencionar que a senhora Greeenshaw era a jovem viúva cujo afecto, apesar de todos mascararmos o facto com outras palavras, eu tinha vindo a Lancashire procurar.”
“A Matemática do Amor”, Emma Darwin, adaptação de Nuno Castro, Porto Editora Lda, - 2007 .
Boa Leitura!
BEIJOS!!!
12 comentários:
Amiga Papoila,
acho esta sugestão óptima e por isso vou tentar segui-la.
Beijinhos
Simpática Amiga:
Um mensagem poderosa. Extraordinária!
De enternecer e maravilhar o seu génio criativo.
Linda Amiga:
Um texto poético doce e de fascínio.
Queria deixar-lhe algo, que é meu:
O profundo valor da existência que está patente em mim, conheço-o.
Bem demais!
Coabito na compreensão dos que me amam. Sinceros. Puros. Ternos. Entendedores.
Não vou falar do amor, porque há amor. Estou certo disso. Disso posso estar certo e convicto.
Que alguém valioso como um tesouro escondido descortine a pureza e beleza do seu extraordinário e fantástico Ser.
Beijinhos de imensa amizade, estima e respeito.
Bem-Haja amiga!
Deslumbrado...
pena
OBRIGADO por existir e pela sua amizade para comigo.
Me deliciei ouvindo a Elba...
Boa sugestão de leitura, Papoila.
Um beijinho pra ti e uma feliz semana
Mais uma sugestão a não perder. Ofereces-nos uma entrada tão apaladada que resistir à leitura não é fácil.
Bem-hajas, Papoila.
Beijinhos
Parece ser um bom livro. Já tomei nota, embora o tempo e a disposição não seja muita.
Um abraço e bom domingo
Li nas suas linhas alguma reticencia sobre o interesse gerado nas críticas. Às vezes a tradução não facilita...estou só a dar o benefício da dúvida. De qq forma gostei do seu resumo.
Papoila,
Curiosamente já estive por diversas vezes com este livro na mão para o comprar, mas acabei por nunca o fazer. Quem sabe se depois de ler este teu post, não me decidirei finalmente a comprá-lo.
Bjo.
Papoila
Gostei mais do modo como apresentou o resumo da obra do que propriamente do trecho inicial da mesma. No entanto registo a sua proposta.
bjs
Esperança
Já guardei o nome , para o procurar...e ler.
Música deliciosa da Elba Ramalho!!!
Jinhos mil
PAPOILA! BOA SUGESTÃO DE LEITURA,O MOMENTO É O TEMPO MUITO POUCO,MAS LOGO FICARÁ MAIS CALMO ESPERO.
BEIJINHO E BOM COMEÇO DE ANO.LISA
Acho ótima leitura e para os dias frios de Inverno nada melhor que um livro um chá quentinho e um ambiente familiar.Beijinhos e que o ano conrinue a correr pelo melhor.S
Obrigada pela sugestão . Certamente não vou perder esta leitura e curiosa como estou, em breve vou à procura do livro
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