quinta-feira, fevereiro 15, 2007

A um amigo...


Irmão, amigo meu… que estranho fado!
Como esta vida nos uniu assim?
Irmãos no Amor com fogo alcançado…
Irmãos na Dor que fica e não tem fim…

Que belo foi nosso destino…assim…
Desfolhar sonhos… num esperar ousado…
Procurar rosas em caminho arado.
E a ti te coube um quinhão ruim.

De dores, é feita esta cadeia forte
Que vai unindo nossa comum sorte
Em forte abraço que vence a Morte…

E sobre o manto que grilhões esconde,
Murcham saudades e martírios, onde
A estrela guia nos indica o Norte.
Esta madrugada deixou-nos um grande amigo. Por favor não me comentem. Estou de luto.

2 comentários:

Jorge P. Guedes disse...

Apenas deixo um abraço solidário!

Jorge G

Luisa Hingá disse...

Eu passados meses sei/descobri que o Amigo de que falas é o meu querido primo Cabé.
Beijinhos