domingo, março 04, 2007

As Sombras...


A saudade da minha alma,
é fiel companheira
das sombras
do crepúsculo
dançarinas…
Mesmo quando brincam
a aparecer… e desaparecer…

Chegada a alvorada,
abandono-as à sua sorte,
à luz do sol
numa selva
de asfalto
onde as pisam…
Mais uma vez…

BEIJO MEU!
BEIJOS!

10 comentários:

Juℓi Ribeiro disse...

Papoila:

Lindo poema!
Escrito com muito talento
e sensibilidade.

Beijo.*Juli*

Anónimo disse...

Sempre com belas palavras...

Beijinhos**

Jorge P. Guedes disse...

Interessantíssima alusão às sombras, essas companheiras que nos seguem fieis por toda a parte.

Um bjnh.

o alquimista disse...

Esplendido poema, contado em formato de sentires urbanos...


Doce beijo

Unknown disse...

Ola gosto de te ler, sensibilidade na alma, mesmo na sombra ha um sentir...
Deixo-te um pingo de mel para de doçura te encantar,
bjinho,
Papoila Sonhadora,

Anónimo disse...

Não deixes que as pisem ... n deixes que pisem parte de ti.
Beijito.

PG aka Scorpion disse...

Estive desaparecido..peço mil perdões mas n há nada a fazer sou um desnaturado por natureza..mas aproveitei as ferias para compensar a desnaturidade lol
A sombra é um reflexo dizem uns..
A sombra persegue-nos dizem outros..
A sombra faz parte de nós dizem poucos..
pois nem todos têm coragem de a enfrentar, e preferem escondê-la..
..filosofando...
jinhos
PG

Um Poema disse...

Gostei deste, ainda que a saudade não me pareça tão fiel assim, já que abandona as sombras à sua sorte (mas isto é apenas um aparte) rsrs.
Um abraço

Anónimo disse...

Voltei...
E vim logo espreitar os teus lindos poemas...
bjs gandes

Catarina disse...

As sombras, essas fieis companheiras :)

Em relação ao seu ultimo comentario, a obra de Irene Lisboa "uma mão cheia de nada, outra de coisa nenhuma" conheço-a da escola primaria. Além disso conheço mal esta autora. Acho que o ensino Português maltrata as poetisas e escritoras nacionais, que devia aprofundar mais certas obras e dar a conhecer escritores mais recentes em vez de nos massacrar anos a fio com Gil Vicente e camões... que se por um lado são figuras ilustres da nossa literatura, por outro não deixam grande espaço para escritores mais leves, mais "frescos".

Bjtos