A Papoila pequenitates e coradinha, é muito "achacada" a estranhas coincidências na sua maioria muito positivas, e algumas, obrigam-na a acreditar nos anjos... Desde pequena que é gaga, pouco se nota, pois para além das coincidências, nada lhe sai de improviso, com excepção de alguns "dardos"...
Na sua relação com os outros, porque não gosta de brigas, e se dá mal com histórias de "disse que disse", que são francamente entediantes… e quer ser feliz, sem danos irreparáveis no circuito, aprendeu a acender e desligar interruptores na sua sensibilidade... Acende-se aqui, e está tudo bem, desde que se deixem outros apagados... E apagam-se aqui e ali alguns, para acender os que se devem... não se dá mal com esta técnica, e tem assim passado pela vida mais ou menos sem grandes faíscas, ou relâmpagos, e raramente trovões...
Aqueles macaquinhos cegos, surdos e mudos, não lhe agradam muito, tal como os bem intencionados letreiros de "Pare, Escute e Olhe", que são sempre obstáculos, muros ou barreiras mesmo onde não as há... Aquelas bolinhas que se apalpam para aliviar o stress, ao contrário de lho aliviar ainda lhe causam mais stress..., porque nelas só vê a utilidade terapêutica de recuperação de função, de que felizmente não necessita, mas recomenda… As bolas que verdadeiramente lhe aliviam o stress, não têm aquela consistência quando se palpam…
Contavam-se pelos dedos das mãos as pessoas com quem podia estar com todos os interruptores ligados, embora com necessidade de ajustar o reóstato de modo a não provocar faíscas, nem que fossem por electricidade estática ( recordem a gaiola de Faraday)... a saber os seus avós Luís e Eduardo, a Tété, sua tia avó que vai merecer um texto, o Bau, a sua mãe (às vezes), as suas filhas: Sua Alteza a Princesa D. Janico Pé de Salsa e Sua Alteza Imperial a D. Cat Sunflower (por muito que às vezes a magoem...), o Príncipe Bigi o Malmequer, a sua amiga Pintinhas, a "mana" Zé, e o seu Amigo Sir Arthur, o da Távola... Com todos os outros tios, primos, e afins, nunca houve mágoas ou rancores pela tal capacidade de acender aqui, e apagar acolá...
Tudo isto para dizer-te que TU (que surges em qualquer lado, seja qual for a capa com que te proteges...) foste aquele que consubstanciaste o sonho, o Anjo que me acampanhou no momento em que o medo me dessincronizou o sistema eléctrico, com grave risco de me fundir de vez, e que por feliz coincidência encontrei… Contigo, todos os interruptores estão, e estarão sempre ligados...
VEM! GOSTO MUITO DE TI. BEIJOS
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