sexta-feira, abril 21, 2006

Entardecer junto ao Mar...


Encontra-se sempre no fundo uma tarde,
em que nos dispomos a tudo reviver:
um minuto, um Sol, uma frase,
ou instante em que tudo transcendeu,
e onde se espera calado,
o momento de ouvir...
Vale então cada palavra
pelo som inesperado que nela soa!
Cada palavra dita, acorda outra palavra parada,
para além do Mundo dos outros…
Circular, envolve o desejo…
Talvez a verdade, se inventada,
esteja nas próprias palavras…
A Vida e a Poesia são afinal, um modo de as ler!
BEIJO
Atirei este poema ao
Mar e ele devolveu-o à terra no seu blog. Obrigada.

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