Corre-me no sangue esta fome de vastidão,
esta sede de céu aberto,
esta febre de Sol!
Este desejo que o vento me vista a pele,
e sentir a Terra Mãe, em meus pés nus,
enquanto o luar me escorre pelos cabelos.
No peito um pássaro abre asas febrilmente,
seu bico de fogo abre, e rasga a carne.
Vai soltar-se num voo,
que força alguma há-de impedir,
e virá um espaço infinito,
com todo o tempo por medida,
de frescura que roubou às madrugadas,
e doçura encontrada em todos os poentes.
Então, jamais serei uma ilha,
mas todo o Mundo!
esta sede de céu aberto,
esta febre de Sol!
Este desejo que o vento me vista a pele,
e sentir a Terra Mãe, em meus pés nus,
enquanto o luar me escorre pelos cabelos.
No peito um pássaro abre asas febrilmente,
seu bico de fogo abre, e rasga a carne.
Vai soltar-se num voo,
que força alguma há-de impedir,
e virá um espaço infinito,
com todo o tempo por medida,
de frescura que roubou às madrugadas,
e doçura encontrada em todos os poentes.
Então, jamais serei uma ilha,
mas todo o Mundo!
Papoila
O UNIVERSO
Há no Universo uma contradição
Que no amor ainda mais se revela
É quando amamos com o coração
Deixando a razão fora da janela
Razão e emoção, emoção e razão
Fazem parte de um único SER
Quem não pensa e é só emoção
Limita-se por não querer VER
Incompleto fica se se limitar
A só um dos lados querer seguir
A vida é descobrir e querer voar
O sexto sentido é saber intuir.
José António
José António
Este poema que me foi envido num comentário é demasiado bonito para ficar por lá perdido. Obrigada pelo vosso carinho APRENDIZ DE VIAJANTE.
BEIJOS
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