meus/teus
gestos imprecisos.
Onde a majestade das palavras?
Nada mais delicado
Onde a majestade das palavras?
Nada mais delicado
que o tecido do olhar...
E caio tão dentro
E caio tão dentro
da tua substância
submersa!
O olhar,
é sempre um nascimento,
e como um navio,
e como um navio,
equilibra
a substância das coisas...
A libertação
A libertação
será revelada
na chave do enigma!
Janelas magníficas por onde
a inteligência se enamora,
e se espera calado
e se espera calado
o momento de ouvir.
Talvez o poema tome forma,
entre a ausência
e a presença,
na profundidade nómada
na profundidade nómada
da península do silêncio,
numa grande ignorância
numa grande ignorância
pensativa,
que descobre
que descobre
num relâmpago,
o lúcido,
o lúcido,
puro
e imortal
desejo!
BEIJO MEU
BEIJO MEU
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