Cem anos depois, a Editorial Presença publica "Peter Pan E O Feitiço Vermelho", a continuação oficial de "Peter Pan", escrito por Geraldine McCaughrean, que capta na perfeição a essência da criação de J. M. Barrie, pois embora separados por um século unem-se pela inspiração.
A autora possui 139 obras editadas, e venceu por três vezes o Whitbread Children's Book Award por adaptações de clássicos para a infância.
Os Meninos Perdidos que tinham seguido Peter Pan até à Terra do Nunca resolvem lá voltar 20 anos depois adultos, e respeitáveis chefes de família, pois através dos sonhos suspeitam que algo de mau está a acontecer. Descobrem, que o Verão eterno que caracterizava a Terra do Nunca se transformou em Outono, e que Peter Pan trocou a roupa de tons verdes por vestes outonais. No entanto embora fisicamente metamorfoseado, Peter Pan continua a ser um sonhador inveterado que se refugia no mundo da fantasia. É também revelado o destino do terrível Capitão Gancho depois de ter sido devorado pelo crocodilo.
“Quando lá chegam, encontram a Terra do Nunca completamente mudada. Mais fria, mais perigosa e mais assustadora do que antes», afirma Geraldine McCaughrean. A autora cria um cenário totalmente novo, com uma linguagem imaginativa, humorada e divertida. O resultado final recebeu o aplauso da crítica internacional, em meios de comunicação social como a BBC News, Channel4, Times, Barnes&Noble, Buchreport, entre outros.
A primeira reacção ao livro foi a dos leitores que logo nos primeiros dias, colocaram Peter Pan E O Feitiço Vermelho nos lugares cimeiros da tabela de vendas de bestsellers do Reino Unido e Estados Unidos da América. Ocupa também lugar cimeiro nas vendas do site Amazon nos dois países. Mais do que a voar das prateleiras, Peter Pan E O Feitiço Vermelho voou por todo o mundo. Os comentários da crítica especializada foram unânimes em considerar que Geraldine McCaughrean soube respeitar o legado do autor original, introduzindo novos elementos que permitem uma nova leitura da obra que preenche o imaginário de milhões de pessoas desde 1902.
A autora possui 139 obras editadas, e venceu por três vezes o Whitbread Children's Book Award por adaptações de clássicos para a infância.
Os Meninos Perdidos que tinham seguido Peter Pan até à Terra do Nunca resolvem lá voltar 20 anos depois adultos, e respeitáveis chefes de família, pois através dos sonhos suspeitam que algo de mau está a acontecer. Descobrem, que o Verão eterno que caracterizava a Terra do Nunca se transformou em Outono, e que Peter Pan trocou a roupa de tons verdes por vestes outonais. No entanto embora fisicamente metamorfoseado, Peter Pan continua a ser um sonhador inveterado que se refugia no mundo da fantasia. É também revelado o destino do terrível Capitão Gancho depois de ter sido devorado pelo crocodilo.
“Quando lá chegam, encontram a Terra do Nunca completamente mudada. Mais fria, mais perigosa e mais assustadora do que antes», afirma Geraldine McCaughrean. A autora cria um cenário totalmente novo, com uma linguagem imaginativa, humorada e divertida. O resultado final recebeu o aplauso da crítica internacional, em meios de comunicação social como a BBC News, Channel4, Times, Barnes&Noble, Buchreport, entre outros.
A primeira reacção ao livro foi a dos leitores que logo nos primeiros dias, colocaram Peter Pan E O Feitiço Vermelho nos lugares cimeiros da tabela de vendas de bestsellers do Reino Unido e Estados Unidos da América. Ocupa também lugar cimeiro nas vendas do site Amazon nos dois países. Mais do que a voar das prateleiras, Peter Pan E O Feitiço Vermelho voou por todo o mundo. Os comentários da crítica especializada foram unânimes em considerar que Geraldine McCaughrean soube respeitar o legado do autor original, introduzindo novos elementos que permitem uma nova leitura da obra que preenche o imaginário de milhões de pessoas desde 1902.
…
“Uma música obcecante, ansiosa, vinha flutuando até eles na brisa. A primeira coisa em cada manhã, a última em cada anoitecer, o som do clarinete de Slightly alcançava-os vindo do seu desterro. Compreenderam que Slightly fizera mal ao crescer e queriam afastá-lo dos seus espíritos, como Peter dissera que deviam fazer. Mas é difícil esquecer alguém que se encontra à distância de ainda o podermos ouvir.
A progressão tornava-se mais difícil. Os pinhais tinham dado lugar a meros troncos, uma paisagem de paus nus, tão destituídos de folhas e de vida como mastros de um navio num banco de areia. O autor do mapa chamara àquele local o Deserto Sedento, o que estava obviamente errado. Porque não era de modo algum o deserto que estava sedento, mas quem quer que por ele viajasse. Não havia lagos nem rios de onde beber e, ainda mais com o sal nos seus jantares, a Companhia de Exploradores tinha a boca ressequida. Peter fora à frente tentando encontrar uma fonte ou um ribeiro. E uma vez mais o vento trouxe até eles a música de Slightly.
- O que lhe irá acontecer? – inquietou-se Wendy.
Estava apenas a pensar em voz alta, mas Ravello ergueu os olhos do seu trabalho, limpar as botas de Pan, e respondeu-lhe.
- Sem dúvida alguma, miss, vai tornar-se num dos Rugidores, andando por aí desvairado e sem destino, alimentando-se de pratos de vingança fria.
- Gaaa – fez um dos Gémeos. – Isso é como quê, pudim de arroz?
À falta de graxa, Ravello cuspiu na bota e deu-lhe lustro servindo-se da cauda do seu informe casacão.
- Não, não é bem isso, patrão Darling. Nunca ouviu dizer que “A vingança é um prato que se come frio”? É claro que as bruxas podem apanhá-lo antes disso.
- Quem são os Rugidores? – quis saber John, temendo por momentos que Slightly pudesse divertir-se mais com eles que com os Exploradores.”
…
In Peter Pan e o Feitiço Vermelho, Geraldine McCaughrean, ilustração de David Wyatt, tradução de Carlos Grifo Babo, Editorial Presença, Lisboa, Dezembro de 2006, pag: 122/123 de 238
“Uma música obcecante, ansiosa, vinha flutuando até eles na brisa. A primeira coisa em cada manhã, a última em cada anoitecer, o som do clarinete de Slightly alcançava-os vindo do seu desterro. Compreenderam que Slightly fizera mal ao crescer e queriam afastá-lo dos seus espíritos, como Peter dissera que deviam fazer. Mas é difícil esquecer alguém que se encontra à distância de ainda o podermos ouvir.
A progressão tornava-se mais difícil. Os pinhais tinham dado lugar a meros troncos, uma paisagem de paus nus, tão destituídos de folhas e de vida como mastros de um navio num banco de areia. O autor do mapa chamara àquele local o Deserto Sedento, o que estava obviamente errado. Porque não era de modo algum o deserto que estava sedento, mas quem quer que por ele viajasse. Não havia lagos nem rios de onde beber e, ainda mais com o sal nos seus jantares, a Companhia de Exploradores tinha a boca ressequida. Peter fora à frente tentando encontrar uma fonte ou um ribeiro. E uma vez mais o vento trouxe até eles a música de Slightly.
- O que lhe irá acontecer? – inquietou-se Wendy.
Estava apenas a pensar em voz alta, mas Ravello ergueu os olhos do seu trabalho, limpar as botas de Pan, e respondeu-lhe.
- Sem dúvida alguma, miss, vai tornar-se num dos Rugidores, andando por aí desvairado e sem destino, alimentando-se de pratos de vingança fria.
- Gaaa – fez um dos Gémeos. – Isso é como quê, pudim de arroz?
À falta de graxa, Ravello cuspiu na bota e deu-lhe lustro servindo-se da cauda do seu informe casacão.
- Não, não é bem isso, patrão Darling. Nunca ouviu dizer que “A vingança é um prato que se come frio”? É claro que as bruxas podem apanhá-lo antes disso.
- Quem são os Rugidores? – quis saber John, temendo por momentos que Slightly pudesse divertir-se mais com eles que com os Exploradores.”
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In Peter Pan e o Feitiço Vermelho, Geraldine McCaughrean, ilustração de David Wyatt, tradução de Carlos Grifo Babo, Editorial Presença, Lisboa, Dezembro de 2006, pag: 122/123 de 238
Vem aí a Páscoa, fica esta sugestão para pequenos e grandes...
BEIJOS!!!
8 comentários:
Noite, companheira na viajem ao fundo do lago azul procuro um anjo que veio dos mares do sul...
Doce beijo
Acho que só quando tiver filhos me volto a interessar por essas histórias :-)
Olá amiga,
Boa escolha,
Obrigada pela sugestão.
Um optimo fim de semana vestido de azul e bordado a ouro.
Beijinhos muitos
Isa
A fantasia alimenta o meu ser, também!
Os meus adoráveis dezanove irão adorar essa aventura...
Neste momento, aterrámos no deserto com o principezinho.
Bjs
adc
http://poemasdesarrumados.blogspot.com
http://primeirasletras.blogspot.com
Por acaso agr n tnh lido mt... mas fica uma sugestao... bj
Ler! Uma forma de sonhar e de viajar que vai deixando de ser tão barata quanto isso. Mas , afinal, quanto não damos nós para voar, sonhar, viajar...
Beijos
Olá!
"Sentir no teu regaço, não o coração a bater, mas a inflamar."
Bom trabalho. Parabéns
Obrigado por uma sugestão que me parece excelente. Sonhar é, também e sempre, preciso!
Um bjnh.
jorge G - O Sino da Aldeia & outros
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